Preços de remédios podem subir em média 5% a partir de abril de 2021

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão subordinado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgou no último dia 15 de março no Diário Oficial da União (DOU), a decisão de aumentar os preços de medicamentos vendidos no Brasil em quase 5%, com possibilidade de aplicação imediata pela indústria farmacêutica. Estima-se que mais de 19 mil remédios irão sofrer reajuste e entre os motivos apontados para a decisão estão o aumento do valor dos insumos para a fabricação dos remédios, a alta do dólar e gastos comuns como energia elétrica, por exemplo.
De acordo com as normas de relação do setor (Lei 10.742/03), o ajuste de preços de medicamentos tem por base um modelo de teto de valor calculado por meio de um índice de preços, de um fator de produtividade (Fator X) e de uma parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores (Fator Y) e intrassetor (Fator Z). Os reajustes de valores acontecem uma vez por ano, sempre em 31 de março, e passam a valer a partir de 1º de abril.
Em 2020, em decorrência da crise econômica causada pela pandemia de covid-19, o Governo Federal adiou a aplicação do reajuste de preços dos medicamentos por dois meses, mas o aumento não deixou de acontecer.
Diante dessa realidade, os planos de medicamentos entram como uma forma de auxiliar os funcionários das empresas a conseguirem arcar com seus tratamentos de saúde sem necessitar comprometer a renda familiar.
Saiba mais : https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/15/governo-autoriza-reajuste-de-ate-488percent-em-remedios.ghtml