Tratamento específico é saída no combate à Asma
Sendo a terceira maior causa da hospitalização no serviço público de saúde brasileiro, atingindo cerca de 10% da população do país (mais de 20 milhões de pessoas), a asma é uma inflamação das vias aéreas que pode comprometer o bem estar dos indivíduos.
A doença é crônica, e atinge os pulmões, causando inflamação das vias aéreas e sintomas desconfortáveis, como falta de ar, tosse e chiado no peito, o que ocorre pela obstrução da passagem de ar pelos brônquios inflamados.
A condição é tratável, ou seja, permite ao paciente levar uma vida normal e sem o incômodo causado pelos principais sintomas. Mas há uma falta de controle neste tratamento, quadro que influencia em um impacto negativo no SUS.
Cuidados específicos
A gravidade de sintomas da asma pode variar de acordo com cada paciente, podendo ser classificada em leve, moderada e grave, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Mas, independentemente da gravidade, existem caminhos para manter a asma sob controle. Porém, as alternativas precisam ser orientadas especificamente, caso a caso, por um pneumologista e/ou alergologista.
Ainda segundo a SBPT, entre 5 e 10% dos brasileiros com asma grave vão ao hospital até 15 vezes mais do que os pacientes com asma leve ou moderada e são até 20 vezes mais hospitalizados.
E é aí que reside a importância do acompanhamento médico, em conjunto com o tratamento medicamentoso, seguido adequadamente. Sendo muito persistente na infância, não existe idade mínima para se iniciar o tratamento da asma, e a falta de tratamento pode levar a perda da função pulmonar e piora na vida adulta.
Sendo assim, a estratégia mais eficaz é uma avaliação cuidadosa do quadro de cada paciente, sendo avaliados os sintomas, histórico familiar e identificação dos fatores desencadeantes e/ou agravantes, a fim de se encontrar um tratamento que minimize episódios de crise.
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